O MDB escolheu, por maioria de votos, ingressar na chapa do governador Carlos Moisés (Republicanos), com Udo Döhler como candidato a vice. Mas a sequência de episódios que culminaram com a tumultuada convenção deste sábado – a maior da história do patido – mostra que Moisés não terá vida fácil no novo “casamento”. O MDB chegará ao altar rachado, e com arestas a aparar.
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Antídio Lunelli levou um grande número de apoiadores para a convenção, que fizeram muito barulho e indicaram que ele tem apoio nas bases. Esse será o primeiro desafio de Moisés: convencer os emedebistas a abraçar a parceria.
Há dois grupos principais que resistem ao governador. O primeiro é das lideranças que estão nas cidades que não são governadas pelo partido ou por aliados, onde a distribuição de recursos significou um upgrade no governo adversário. A outra, mais difícil de contornar, é dos que consideram que o governador desprezou o MDB quando negou o convite e decidiu se filiar a um outro partido.
MDB opta por ser vice e coloca Udo Döhler na chapa de Moisés
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Há visões antagônicas sobre o que pode resultar dessa celeuma. Uma parte dos emedebistas vê o racha como incontornável e perene. Outra, no entanto, entende que é uma questão de tempo para que os emedebistas se unam em torno do mesmo projeto.
Para tanto, Moisés deve fazer sinalizações ao MDB. A tendência é que novas indicações do partido sejam nomeadas para postos-chave no governo nas próximas semanas.
A esta altura, só quem pode cantar vitória com o resultado deste sábado é a bancada estadual, que captou os votos e demonstrou força na queda de braços.
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