A necessidade de respiradores para o combate à pandemia do novo coronavírus em Santa Catarina foi um dos assuntos trazidos pelos prefeitos na reunião da Federação Catarinenses de Municípios (Fecam) com o governador Carlos Moisés (PSL), na manhã desta sexta-feira (22). Moisés afirmou que “não há garantias” em relação aos respiradores comprados da China. E que o Estado tem “planos A, B e C” para suprir a demanda – o que inclui a produção local de equipamentos.
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– É como comprar uma coisa em uma caixa fechada, em que não se sabe o que vai chegar, se vai chegar e se são adequados.
Moisés garantiu aos prefeitos, no entanto, que Santa Catarina terá condições de suprir a necessidade de equipamentos com aparelhos apropriados para tratar pacientes graves com covid-19. Afirmou que o que foi adquirido ou encomendado pelo Estado, permanecerá aqui.
– Teremos respiradores adequados à covid-19. Os que estão previstos serão alocados, de uma forma ou de outra.
O governador disse que a produção local, aposta para suprir a demanda, será repartida com outros estados que estão com falta de aparelhos. O assunto é tratado junto ao Ministério da Saúde.
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A polêmica que envolve a compra de 200 respiradores da empresa Veigamed, que é investigada pela polícia e o Ministério Público – e levou o governo a uma CPI – não foi citada.
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