Moisés diz que SC poderá ter plano B com Coronavac e vacina italiana

O governador Carlos Moisés (PSL) afirmou durante reunião online com prefeitos e deputados, no fim da tarde desta sexta-feira (11), que não descarta alternativas para imunizar os catarinenses contra a Covid-19 – além do Plano Nacional de Imunização capitaneado pelo Ministério da Saúde, que é prioridade para o Estado.  

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Moisés disse que o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, deve tratar na semana que vem com a Sinovac, a empresa que desenvolveu a Coronavac em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo (SP). É a mesma vacina que consta no protocolo de intenções assinado nesta quinta-feira pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam).

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Outra alternativa, segundo o governador, é uma possível parceria com o governo italiano para testar em Santa Catarina a vacina que está sendo produzida pelo país europeu. O assunto já vinha sendo tratado pela Comissão de Saúde da Alesc com a Câmara de Comércio Brasil-Itália.

A Secretaria de Saúde deve tratar sobre o assunto na próxima semana, com a Embaixada italiana.  

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A Fecam quer participar dos dois processos – tanto das tratativas com a Itália, quanto das conversas com a Sinovac. A informação levada pela entidade à reunião foi de que, por cláusulas contatuais, a empresa não pode tratar do fornecimento de vacinas no Brasil sem a participação do Butantan, que já assinou protocolo de intenções com os prefeitos catarinenses.

O Governo do Estado tem verba reservada para adquirir até cinco milhões de doses. 

A divulgação do ‘plano B’ ocorre após os prefeitos terem tomado a dianteira na busca por alternativas, e deixado o Estado para trás. Com o movimento, o governo procura retomar o controle dos processos e deixa de apostar todas as fichas no Plano de Imunização Nacional, que tem sido alvo de críticas pelo atraso.

Um movimento do governo federal, no entanto, pode inviabilizar a compra de doses de vacinas pelo Estado. É esperada uma Medida Provisória para requisitar qualquer vacina importada ou produzida no Brasil, para que seja usada no Plano Nacional. Nesse caso, a aquisição se torna inócua.

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