A 33ª Promotoria de Justiça da Capital questionou formalmente o resort Costão do Santinho sobre o show com o cantor Dinho Ouro Preto, no fim de semana. Também pediu que a Vigilância em Saúde de Florianópolis informe que medidas foram tomadas.

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Os pedidos são parte de uma notícia de fato, um procedimento inicial instaurado pelo promotor Luciano Trierweiller Naschenweng. Com base nas respostas, ele decidirá se levará o caso adiante. 

A apresentação ocorreu no último domingo (6), como parte da programação do hotel para o feriadão da Independência. Ocorre que esse tipo de evento não está autorizado na Grande Florianópolis, que segue sob classificação grave de risco para o novo coronavírus.

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A Secretaria de Estado da Saúde e a Diretoria Estadual de Vigilância Epidemiológica (Dive) informaram que “levando em conta as determinações da Portaria 658 e o risco grave apontado em Florianópolis pela matriz de risco potencial, tal evento não está autorizado”. 

A fiscalização caberia ao município, que pediu esclarecimentos ao resort na quarta-feira (9).

Em nota, o Costão do Santinho informou que foram seguidos protocolos de segurança, obedecidos por todos os hóspedes. O problema é que o Estado ainda não estabeleceu que protocolos são necessários para esses casos. O show causou mal estar no setor de eventos, que amarga prejuízos desde março, quando paralisou as atividades. 

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