A Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc) voltou a rejeitar proposta de reajuste salarial feita pelo Governo do Estado. Em comunicado, a entidade informou nesta quarta-feira (4) que está disposta a seguir com as negociações.
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A última oferta, apresentada na segunda-feira (2) pela Secretaria de Estado da Administração, manteve o reajuste de 17,5%, parcelado até 2022. A associação alega, no entanto, que a proposta, no papel, não alcança esse percentual. "É irreal, não existe na proposta apresentada", afirma o comunicado. Os praças reclamam, principalmente, que terão perdas com o imposto de renda – o que tornaria o reajuste inócuo.
Mais baixa
Na contraproposta feita ao governo, os militares chegaram a baixar a reivindicação original, que era de 40% de reajuste, para 22%. Mas pediram que o aumento seja incorporado aos salários até outubro de 2021, e também a incorporação da Indenização por Regime Especial de Serviços Ativos (Iresa), que hoje é paga somente para quem está na ativa – além da reestruturação do plano de carreira.
O governo alegou, na última rodada de negociações, ter atingido o limite de reajuste para o orçamento disponível.
No fim de tarde desta quarta, a secretaria de Estado da Administração informou que a data prevista para entrega oficial da resposta dos militares era segunda-feira (9). O secretário, Jorge Tasca está em viagem.
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