A operação Asas Solidárias, formada por pilotos e empresários de Santa Catarina para levar ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul, é um exemplo de como a união de esforços é capaz de voar longe. Em uma semana, o grupo já reuniu mais de 30 aeronaves empenhadas no transporte de doações para os gaúchos.
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O empenho mobilizou até o avião particular e o helicóptero do Neymar, que foram mobilizados nesta semana para integrar a força-tarefa. O atacante do Al-Hilal disse nas redes sociais que seu pai está organizando a cessão das aeronaves e pilotos para as ações no Brasil.
Como a coluna publicou no último fim de semana, a operação inclui também os jatinhos de algumas das maiores construtoras de Santa Catarina, que são usados para trazer ao Estado investidores dos imóveis do luxo. As aeronaves foram disponibilizadas para transportar com mais rapidez alimentos, água e medicamentos. Cada voo custa pelo menos R$ 5 mil em combustível.
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A organização do grupo e a divulgação das atividades nas redes sociais tem aumentado a rede de apoio. Nesta semana, um humorista doou R$ 1,5 milhão para reforçar as doações e uma fabricante de eletrodomésticos anunciou uma parceria para reequipar a casa de pessoas que perderam tudo, com o equivalente a R$ 1 milhão em aparelhos – tudo transportado pelas Asas Solidárias.
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A operação contabilizou, até quinta-feira (9), 110 voos que decolaram rumo ao Rio Grande do Sul saindo do Aeroporto Costa Esmeralda, em Porto Belo. Já foram atendidas as cidades de Águas Claras, Belém Novo, Bento Gonçalves, Canela, Canoas, Caxias do Sul, Eldorado do Sul, Garibaldi, Guaíba, Monte Negro, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul e Santa Maria. As aeronaves contam com equipes da Defesa Civil, Exército e voluntários para direcionamento das cargas.