A Polícia Civil já identificou três mulheres que aparecem nos vídeos supostamente gravados pelo médico clínico geral que foi preso, em Itajaí, suspeito de estuprar pacientes. Uma delas foi atendida por embriaguez em Itapema, em 2017, outra estava imobilizada com maca e cervical em Navegantes, em 2015, e a terceira apresentou-se voluntariamente dizendo ter sido atendida este ano, numa unidade de saúde de Itajaí.

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Segundo o delegado Alexandre Carvalho de Oliveira, responsável pelo caso, ele confirmou em interrogatório a participação na maioria dos vídeos – são imagens de atendimentos, em que a paciente não sabia que estava sendo filmada. Casos como esses são compreendidos pela polícia como estupro sob fraude.

O médico disse ao delegado que filmava os procedimentos por precaução, caso seu atendimento fosse questionado pelas pacientes.