A Marinha do Brasil assinou nesta quinta-feira (5), no Rio de Janeiro, contrato com o consórcio Águas Azuis para construção de quatro navios militares – projeto que será executado no estaleiro Oceana, em Itajaí, e que promete movimentar toda uma cadeia de serviços no Estado. Os navios representam a retomada da indústria de construção naval em Santa Catarina.
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Navios da Marinha construídos em Itajaí vão custar R$ 9 bilhões e terão alto poder de fogo
Durante a cerimônia de assinatura, que ocorreu no Arsenal da Marinha, que fica na Ilha das Cobras, foi confirmado o upgrade no modelo escolhido: licitadas como corvetas, as embarcações serão entregues como fragatas, uma categoria acima. O projeto somará R$ 9,1 bilhões, com tecnologia de ponta e armamento pesado.
— Santa Catarina foi premiada com essa escolha – disse o presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, que participou da cerimônia de assinatura no Rio de Janeiro.
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O prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni (MDB), também participou do evento. A expectativa é que a construção das fragatas gere até 2 mil empregos diretos em Itajaí, no auge da produção, e 8 mil vagas indiretas de trabalho – o que reaquece um mercado de trabalho atingido em cheio pela crise do petróleo nos últimos anos.
O contrato entre a Marinha do Brasil e o consórcio Águas Azuis vai até 2028, com previsão de entrega da primeira fragata em 2024. Os navios serão usados na proteção da costa brasileira, em operações de busca e salvamento e no atendimento de compromissos internacionais.
O consórcio Águas Azuis é formado por empresas brasileiras e alemãs – Thyssenkrupp Marine System, Atech e Embraer Defesa e Segurança. O projeto prevê transferência de tecnologia, o que também deve credenciar Santa Catarina para projetos futuros.
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