A empresária Maria Pissaia assume, nesta sexta-feira, a presidência da Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú (Acibalc). Experiente, com 10 anos de atuação no associativismo, ela espera manter a vocação da Acibalc para orientar e capacitar novos empreendedores _ inclusive com ações nos bairros. E quer reforçar a atuação da entidade na busca por soluções para as duas cidades junto ao poder público. Uma estreia promissora.
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Entrevista: Maria Pissaia
"A Acibalc é um lugar de capacitação e troca de experiências "
Qual a sua relação com o associativismo?
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Sempre falo que minha historia em Balneário Camboriú se confunde com a do associativismo. Me mudei em 2009, iniciei um negócio aqui, e o primeiro local que eu procurei foi a associação comercial. Era meu primeiro empreendimento. Fiz minha rede de relacionamento, amigos pessoais, e a minha empresa atual foi montada dentro da associação. Pela experiência que tive, estou num patamar em que posso ajudar novos empreendedores, acalmá-los sobre as angústias de empreender hoje em dia. Temos capacitações, treinamentos, workshops, pessoas que passaram por inúmeras vivências. Em 2010 abrimos o Núcleo Jovem Empreendedor, depois fui vice-presidente do Cejesc (Conselho Estadual de Jovens Empreendedores de SC) para a Grande Florianópolis, coordenei seis núcleos da associação. Fui chamada em três diretorias para a Acibalc, e agora chegou a minha vez.
O que é preciso fazer pra que a associação esteja mais inserida na comunidade?
O planejamento estratégico se mantém, com demanda de sede própria, de representatividade. Nosso principal papel é o fortalecimento da classe empresarial. Hoje 90% de nossos associados são micro e pequenos empreendedores. Pretendemos ser referência para quem quer empreender. A Acibalc é um lugar de capacitação e troca de experiências.
A Acibalc deve aumentar a participação junto à gestão pública?
No ano passado iniciamos um fórum com outras entidades, como OAB e Sinduscon, e levantamos questões comuns à sociedade, como a poluição do Rio Marambaia. Juntando todas as entidades, temos uma força maior. É algo que vamos continuar fazendo. Participamos de 12 conselhos na cidade, e é dentro deles que ocorrem as discussões de problemas, se buscam soluções que possam ser encaminhadas ao poder público. É fundamental nos unirmos cada vez mais.