Se depender do presidente estadual do PDT, o ex-ministro Manoel Dias, não há nenhuma chance do partido retornar à frente ampla de centro-esquerda encabeçada pelo PT a tempo para o registro de candidaturas. Fora da frente, o PDT aprovou em convenção concorrer as eleições em chapa pura, com Jorge Boeira disputando o Governo do Estado.
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O motivo da discórdia foi a confirmação de Dário Berger como candidato à reeleição no Senado. A vaga era negociada pelo PDT, que ficou com o espaço de vice na chapa – mas a oferta não interessou. O problema seria a abertura de palanque para Ciro Gomes, que ficaria prejudicada na dobradinha direta com o PT em Santa Catarina.
Apesar do impasse, nos últimos dias, a frente ampla tem articulado uma tentativa de reaproximação. O grupo ainda não confirmou quem será o vice na chapa de Décio Lima (PT) – espaço que o PDT rejeitou, mas segue vago.
– Não temos como voltar atrás. Ninguém me consultou, mas seria muita petulância – disse Maneca à coluna, pouco antes de dar início a uma reunião para organizar o comitê de campanha, nesta quarta-feira (3).
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A fala do ex-ministro mostra que o assunto é espinhoso. Ele citou as eleições de 2020, quando o PDT recuou da disputa em Florianópolis, para exemplificar os gestos que entende terem sido feitos pelo partido ao longo do tempo.
– Foram dois anos construindo a frente, oito partidos, e em quatro, cinco dias, mudaram tudo e fomos descartados. Não tenho condições de voltar. A não ser que Boeira queira, que a senadora (Hilda Deola) queira. Por mim, não tem volta.
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