O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (31) que o governo vai atuar para combater os crimes de feminicídio no Brasil e defendeu “penas severas” para coibir a violência contra a mulher. A fala ocorreu no Palácio do Planalto, durante a assinatura do decreto que instituiu o Conselho de Participação Social e o Sistema de Participação Social Interministerial, que marca os primeiros 30 dias de governo.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp

O governo não anunciou se pretende trabalhar para tornar a legislação mais rígida. Mas o presidente disse que a violência contra a mulher é uma questão cultural a ser trabalhada.

Presente na assinatura do decreto, a deputada federal Ana Paula Lima (PT) ressaltou a referência que o presidente fez ao assunto, e disse que é uma pauta que interessa a Santa Catarina.

O Estado tem o quinto maior índice de violência contra a mulher no país, segundo o Atlas da Violência. É uma pauta que também vou trabalhar na Câmara.

Continua depois da publicidade

Os decretos assinados por Lula selam a retomada da política participativa, que foi uma marca dos governos do PT. A proposta é criar um canal de diálogo permanentes com os movimentos sociais e as entidades da sociedade civil.

As pessoas querem participar, é importante termos esse diálogo de volta – disse o deputado federal Pedro Uczai (PT).

Leia também

Votos de SC na eleição do Senado têm declarações públicas e “traição”

Acordão, surpresa e traições: voto secreto dita eleições de presidentes da Alesc e do Congresso

Partidos de esquerda reagem à indicação de Ana Campagnolo para vice na Alesc