O empresário Luciano Hang recebeu uma notificação do Ministério Público por usar a imagem da bandeira do Brasil no cartão de crédito da Havan. Seus advogados responderam e, por enquanto, não houve maiores consequências. Mas o catarinense tem sido interpelado por internautas, nas redes sociais, com ameaças de outras denúncias por uso indevido da bandeira.
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Em conversa com a coluna, neste sábado, Hang disse que determinou o hasteamento da bandeira nacional em todas as 130 lojas da rede, em 17 estados no país. E que, para a Semana da Pátria, está levando a bandeira para as vitrines.
– Prefiro ser preso por usar a bandeira do que deixar de lado o patriotismo – diz.
"Desburocratização"
As regras para o uso da bandeira estão no Artigo 30 da Constituição Federal – algo que Hang sugere que seja alterado. O empresário, que é próximo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), fez contato com a comunicação do governo para propor o que chama de uma “desburocratização” do uso da bandeira. O modelo sugerido é o dos Estados Unidos.
– Eles usam a bandeira nas casas, no comércio, na cueca, na calcinha, na bola de futebol. É uma idolatria pela bandeira – comenta.
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Desde o ano passado, em meio à polarização eleitoral, a Havan deixou de lado o azul e branco em sua comunicação institucional e passou a usar o verde e amarelo, que está no uniforme dos funcionários e no terno que Hang passou a usar em ocasiões especiais.