O bilionário catarinense Luciano Hang foi citado em um áudio do tenente-coronel Mauro Cid obtido pela Polícia Federal segundo informação divulgada pela revista Veja. O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que dois empresários, Hang e Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, teriam pressionado para que o Ministério da Defesa preparasse um relatório “mais duro” sobre o processo eleitoral, com o objetivo de “virar o jogo”.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp

A citação teria sido feita por Mauro Cid em novembro. Hang, que era um dos empresários mais próximos de Bolsonaro, nega que a suposta pressão tenha ocorrido.

Em nota, os advogados de Luciano Hang, Eduardo Pizarro Carnelós, Alberto Moreira e Murilo Varasquim, afirmam que o empresário “jamais sugeriu ou pediu a quem quer que fosse a adoção de medida destinada a atentar contra o ordenamento jurídico e as instituições democráticas”.

Perfis localizados nos EUA espalharam código secreto para o 8 de Janeiro

Continua depois da publicidade

A nota ressalta, ainda, que Hang declarou após o segundo turno das eleições presidenciais que a vontade dos eleitores deveria ser respeitada.

Veja nota na íntegra:

“Os advogados de Luciano Hang esclarecem que nada podem declarar sobre investigação que tramita sob sigilo, perante o Supremo Tribunal Federal, muito menos para comentar alegada mensagem que o tenente-coronel Mauro Cid teria enviado a terceiro, cujo teor desconhecem. Contudo, em nome de seu cliente e a pedido dele, afirmam peremptoriamente que Luciano jamais sugeriu ou pediu a quem quer que fosse a adoção de medida destinada a atentar contra o ordenamento jurídico e as instituições democráticas. Já no dia seguinte ao 2º turno das eleições presidenciais de 2022, Luciano declarou que a vontade dos eleitores, expressa nas urnas e que sagrara vencedor o atual presidente Lula, deveria ser respeitada. Nenhuma manifestação em sentido contrário pode ser atribuída a ele”.

Relembre a trajetória de Hang ao lado de Bolsonaro: