Luciano Hang diz que tem sido boicotado pelas redes sociais e decidiu recorrer à Justiça contra o que classifica como “censura”. O empresário catarinense acusa o Youtube e o Instagram de apagarem conteúdos publicados por ele e de limitarem os acessos dos usuários às suas postagens.

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Não será a primeira vez que Hang comprará briga judicial contra as gigantes das mídias sociais. Em maio, o catarinense moveu uma ação para exigir que o YouTube republicasse uma entrevista concedida por ele a um programa da rádio Jovem Pan. Uma decisão judicial da Vara Cível de Brusque determinou que o conteúdo voltasse a ficar disponível aos usuários mas, segundo o empresário, a ordem judicial não foi acatada.

A exclusão do vídeo coincidiu com mudança nas regras do YouTube, que passou recentemente a excluir publicações que contenham defesa de medicamentos como cloroquina e ivermectina para Covid-19.

Vídeo censurado de Hang terá que ser republicado pelo YouTube

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Na época, não ficou claro se foi essa a motivação para o caso de Hang. Mas o empresário também recebeu notificação da rede social a respeito da remoção de outro vídeo de seu canal, publicado em abril. Segundo informações da assessoria de imprensa, Hang ocultou de suas redes vídeos sobre “tratamento precoce”.

Já no Instagram, a conta de Hang perdeu funcionalidades nos últimos dias e os usuários não conseguem mais citar a página em comentários, publicações e stories. A coluna procurou o Google, que é dono YouTube, e o Facebook, que também administra o Instagram – mas ainda não obteve resposta.

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Em julho de 2020, Luciano Hang teve as contas bloqueadas no Twitter e no Facebook por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do chamado “inquérito das fake news”. O empresário retornou às duas redes em maio deste ano, com novos perfis.

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