Litoral registra deslizamentos, queda de árvores e ruas alagadas neste domingo

O balanço das prefeituras do Litoral Norte no início da noite deste domingo traz uma série de problemas causados pela chuva persistente das últimas horas. São deslizamentos, quedas de árvores, ruas alagadas e trânsito interrompido. Cidades atingidas estão em alerta e têm abrigos abertos, à disposição.

Em Camboriú foram contabilizados seis deslizamentos de terra até o início da noite, nos bairros Monte Alegre, Areias, São Francisco e Conde Vila Verde. Uma família de quatro pessoas precisou ser retirada de casa pela Defesa Civil, e se abrigou na casa de vizinhos.

O número de ruas alagadas chega a 30. A Defesa Civil também foi acionada para o resgate de estudantes universitários que estavam ilhados numa comunidade do interior Vila da Pedra.

Um abrigo foi ativado no Ginásio de Esportes Vereador Luiz Augusto Ribeiro (Guga), no Conde Vila Verde. Duas famílias desalojadas foram encaminhadas para o local.

Em Navegantes, a prefeitura informou que quase todos os bairros têm registro de alagamentos. Há ruas tomadas pela água no Centro, Nossa Senhora das Graças, Porto das Balsas, Machados, Meia Praia e em parte do Gravatá. O interior da cidade também está alagado.

Balneário Camboriú segue monitorando o nível do Rio Peroba e do Rio das Ostras, que está elevado. Houve queda de árvores na Rua Hermógenes Assis Feijó, José Cesário Pereira e Avenida Brasil. Uma árvore com risco de queda foi isolada na Rodovia Interpraias, e está sob monitoramento.

A cidade tem 21 ruas com pontos de alagamentos, deslizamentos na Rua Nepal e na Rua México, no Bairro das Nações, e queda de um muro na Via Gastronômica. A Avenida das Flores, a Avenida Santa Catarina e os acessos adjacentes tiveram o trânsito interrompido durante a tarde. As vias começam a ser liberadas porque o volume de água diminuiu, embora a chuva continue.

Penha, que foi castigada por uma enxurrada em janeiro, que alagou boa parte da cidade, voltou a ter problemas. A Defesa Civil diz que choveu 183 milímetros entre a noite de sábado e a noite de domingo. Pelo menos 42 ruas estão alagadas, e uma família está desalojada.

No fim da tarde, a prefeitura determinou a evacuação das casas localizadas no entorno do Morro Sul da Praia de São Miguel. Os moradores que não tiverem onde pernoitar poderão ficar no abrigo montado na Escola Profissional Zilda Lucki Silveira, localizada na Rua Prefeito José João Bastista, em frente à Secretaria de Educação, no Centro.

Nas cidades da região, há preocupação com o pico de maré, que deve ocorrer durante a madrugada de segunda-feira.