Com quase 190 metros de altura e 49 andares, o W Tower, o empreendimento mais alto da quadra mar de Itapema, será também o prédio residencial mais alto do Brasil a utilizar integralmente a construção industrializada, empregando avançadas estruturas metálicas e o Light Steel Frame, que consiste em perfis de aço galvanizado. O novo modelo construtivo permitirá erguer o arranha-céu em tempo recorde – o prazo da obra foi reduzido em quase quatro anos.
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A estrutura metálica foi viabilizada por uma união de líderes nacionais no setor. A obra tem o suporte especializado da Gerdau Design, serviço de consultoria da Gerdau – maior multinacional brasileira produtora de aço – que se dedica a avaliar e recomendar a melhor solução construtiva para cada obra. Por meio de uma união estratégica com a Codeme, líder na construção de prédios em aço na América Latina, com inúmeras obras nacionais e internacionais, e com a SteelCorp, grupo especializado em Light Steel Frame, a construtora agregou um pool de referências mundiais de qualidade e excelência. Além do W Tower, o Rolling Stone Building também utilizará essa tecnologia.
A tecnologia traz agilidade e versatilidade para a obra, a tornando mais limpa, rápida, sustentável e eficiente – estratégia que mira no selo ESG. O projeto audacioso é uma aposta de Altair Agostinho Bartolomei Junior, CEO da Construtora e Incorporadora Poti Junior’s S/A, responsável pela obra.
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– Ao analisar as datas de entrega das duas edificações, podemos observar a eficácia e o primor desse novo modo construtivo integrado. O W Tower, que estava com a previsão de conclusão para dezembro de 2029, será finalizado em março de 2026. Já o icônico Rolling Stone Building, o primeiro e único edifício que leva esta lendária marca, que seria entregue em 2031, estará pronto em 2027. E assim serão as demais – diz Junior.
Os números das duas obras também são surpreendentes: no W Tower serão usadas 935,7 toneladas de aço, em mais de 15 mil de metros quadrados. Já o Rolling Stone Building, de 40 andares, terá uma área total de quase 40 mil metros quadrados.
Veja imagens dos projetos:
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Além dos prazos reduzidos, os projetos têm o compromisso com a preservação do meio ambiente. A construção industrializada é considerada mais eficiente, já que minimiza o desperdício, diminui em até 95% o uso de água e em 20 vezes o consumo de árvores. Há ainda menor emissão de CO₂ e uma economia de 75% no volume de materiais transportados.
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A aposta está alinhada às práticas ESG, adotadas pela Poti Junior’s S/A. A empresa tem 29 anos de história.
– Sempre adotamos uma postura ousada e acreditamos que, dessa forma, podemos moldar o futuro, como estamos fazemos agora – diz Junior.