A Alesc aprovou nesta terça-feira (14) um projeto de lei que pode ajudar a fazer justiça histórica às mulheres em Santa Catarina. A proposta prevê que seja incluído no currículo de escolas públicas e privadas a história das mulheres do campo e da cidade que ajudaram a construir o Estado, em todas as áreas.

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O projeto de lei foi apresentado pela deputada Luciane Carminatti (PT), e teve coautoria das deputadas da bancada feminina. A ideia é corrigir a invisibilidade feminina na história e trazer, ao lado de figuras reconhecidas como Antonieta de Barros e Anita Garibaldi, outras mulheres que também participaram da história de Santa Catarina. Resgatar a presença feminina é um dos desafios da história, em geral eternizada por figuras masculinas.

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A proposta prevê a inclusão de mulheres de todas as etnias presentes no Estado, com especial atenção às mulheres indígenas, negras e quilombolas. As escolas poderão contar com a parceria de ONGs e institutos para ajudar a contar a história das mulheres catarinenses.

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Aprovado por 20 votos a cinco, o projeto de lei seguiu para sanção do governador Carlos Moisés. Se sancionado, as escolas terão prazo de um ano para se adaptarem.