A Justiça manteve, após audiência de custódia, a prisão preventiva do advogado Paulo Carvalho Souza, de 42 anos, que foi detido na quarta-feira (3) em Balneário Camboriú após 25 horas de negociação com a Polícia Militar. Ele afirmou ter matado a namorada, a também advogada Lucimara Stasiak, 30. O corpo dela estava no apartamento onde o casal vivia, com marcas de facadas.

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O juiz Gilmar Antônio Conte, da 2ª Vara Criminal de Balneário Camboriú, que conduziu a audiência, solicitou vaga com urgência junto ao Hospital de Custódia de Tratamento Psiquiátrico (HCTP), para que o advogado passe por exame de sanidade mental.

"Diante das declarações do conduzido neste ato e do teor da carta apreendida nos autos, nas quais o mesmo diz ter surtos psicóticos e visões (…) , este juízo entende em promover o incidente de insanidade mental", informa a decisão.

Ele também recomendou que o Presídio da Canhanduba, em Itajaí, onde Paulo permanece detido, que o encaminhe para consulta psiquiátrica urgente e eventual administração de medicamentos necessários ao tratamento que ele afirmou estar fazendo.

Por se tratar de crime que envolve violência doméstica, o caso seguirá tramitando em segredo de Justiça.

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Souza se entregou à polícia, por volta das 18h30min desta quarta-feira (3), após passar 25 horas ameaçando se jogar do prédio em que morava em Balneário Camboriú.

Entenda por que a polícia arbitrou fiança para o advogado preso por matar a namorada em Balneário Camboriú