O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) decidiu reabrir um processo contra Luciano Hang por suspeita de abuso de poder econômico nas eleições municipais de 2020. Ele informou que irá recorrer. 

Continua depois da publicidade

A ação pede suspensão dos direitos políticos, o que pode barrar uma possível candidatura do empresário nas próximas eleições, se houver condenação. Hang é cotado para disputar uma vaga ao Senado por SC.

Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp

A ação foi movida em Bagé, no interior do Rio Grande do Sul. A coligação formada por PT, Rede, PSB e PC do B acusa Hang de ter participado ativamente da reeleição do prefeito da cidade, Divaldo Lara (PTB). A denúncia afirma que, durante uma transmissão nas redes sociais, o empresário catarinense teria condicionado a instalação de uma loja da Havan na cidade, com geração de vagas de emprego, à reeleição do prefeito. O processo foi arquivado em primeira instância, mas agora foi reaberto por decisão do Tribunal.

Cobalchini nega que esteja esquentando cadeira para Moisés no MDB

Continua depois da publicidade

Em nota, a assessoria de Hang afirma que ele “tem convicção de que independente do aspecto processual que está sendo debatido, a justiça reconhecerá que não há nenhuma irregularidade no fato de manifestar sua opinião, o que está assegurado na Constituição Federal”.

Veja a nota na íntegra:

“O empresário Luciano Hang, esclarece que Partidos de esquerda no município de Bagé (RS) pedem à Justiça a sua inelegibilidade, alegando inexistente abuso de poder econômico pelo fato de o empresário ter se manifestado contra a burocracia do Partido dos Trabalhadores em live do prefeito da cidade exibida ao vivo em seu Facebook.

Na mesma ação, os mesmos partidos também tentam anular o resultado da eleição alegando suposto abuso de poder político pelo fato de o Presidente da República ter se manifestado a favor do candidato reeleito que derrotou o adversário do PT.

Até o momento ambos os assuntos não foram analisados, porque a justiça está discutindo uma falha processual da coligação autora de não ter incluído o Presidente da República na ação.

Continua depois da publicidade

A juíza de primeira instância entendeu que a ação não poderia prosseguir pela ausência de inclusão do Presidente. Na data de ontem (08/02) o TRE/RS entendeu que a participação do Presidente não era obrigatória e por isso, determinou o retorno do processo para que o mérito das acusações sejam julgadas”.

Participe do meu canal do Telegram e receba tudo o que sai aqui no blog. É só procurar por Dagmara Spautz – NSC Total ou acessar o link: https://t.me/dagmaraspautz

Leia mais

SC tem 4 das 10 cidades mais caras do Brasil para comprar imóvel​

Quanto custa alugar um apartamento de luxo em Balneário Camboriú no verão

Balneário Camboriú tem “disputa” de Cristiano Ronaldo e xeiques árabes por cobertura de R$ 50 milhões

Maior prédio da América do Sul em Balneário Camboriú ganha revestimento de iate de luxo

Por que o alargamento da praia em Balneário Camboriú atraiu tubarões