A juíza Adriana Lisbôa, da Vara da Fazenda Pública de Balneário Camboriú, determinou que a família de Ivonei Santos, 24 anos, tenha acesso a documentos do Hospital Ruth Cardoso que mostram como ocorreu o atendimento médico ao jovem, que morreu por suposta negligência.
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O advogado da família, Luiz Fernando Ozawa, pediu produção antecipada de provas, para garantir o acesso aos documentos. Ivonei morreu por infecção generalizada enquanto aguardava um novo atendimento, depois de ter passado três vezes pelo pronto socorro sem que fossem pedidos novos exames.
Empresa foi afastada
A morte de Inovei e de Larissa Martins, 31, que ocorreu dias depois, levou a Secretaria de Saúde de Balneário Camboriú a afastar cautelarmente a empresa que administrava o Pronto Socorro do Hospital Ruth Cardoso desde o final de dezembro do ano passado. Todos os profissionais envolvidos nos atendimentos suspeitos também foram afastados.
A prefeitura fez um contrato de emergência, sem licitação, com a empresa Medserv, para assumir o Pronto Socorro. As duas mortes são alvo de análise no Comitê de Ética do Hospital Ruth Cardoso. O comitê reteve os prontuários médicos, para manter a integridade dos documentos. A Secretaria vai remeter o relatório dos dois casos ao Ministério Público, ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren).
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