Um grupo de senadores, entre eles o catarinense Jorginho Mello (PL), apresentou um mandado de segurança ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a presença do senador Renan Calheiros (MDB-AL) na CPI da Covid. Na terça-feira (27), Renan foi escolhido relator da comissão.
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O mandado de segurança seguirá para um dos ministros do STF, que deve analisar a liminar e, posteriormente, enviar a decisão ao Plenário. Além de Jorginho Mello, assinam o pedido os senadores Marcos Rogério (DEM-RO) e Eduardo Girão (Podemos-CE).
Um pedido judicial com teor semelhante havia sido apresentado pela deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP), como tentativa de barrar a escolha de Renan Calheiros como relator da comissão. Em primeira instância, a Justiça deferiu a liminar – que foi derrubada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) enquanto a sessão de instalação da CPI estava em andamento.
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Durante a sessão, na manhã de terça, Jorginho apresentou questão de ordem alegando a suspeição de Calheiros por ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB). O documento também citava o senador Jader Barbalho (MDB-PA), suplente na CPI. Ele é pai do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). O questionamento não foi aceito pela maioria.
Os membros governistas da CPI pretendem forçar as investigações a mirar nos repasses federais entregues a governadores e prefeitos. O foco principal da Comissão é apurar ações e omissões do governo federal.
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