O senador Jorginho Mello (PL) é o candidato a governador de Santa Catarina que mais recebeu verba pública para a campanha eleitoral. Com R$ 9 milhões obtidos do Fundo Partidário do PL, está no topo da lista, segundo dados do TSE. O candidato não utiliza o Fundo Eleitoral.

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Em segundo lugar aparece Esperidião Amin (PP), com o equivalente a pouco mais da metade do valor remetido pelo partido a Jorginho: R$ 4,94 milhões do Fundo Eleitoral. Gean Loureiro (União Brasil) completa o pódio, com R$ 3,35 milhões do Fundo Eleitoral.

O petista Décio Lima aparece em quarto, com R$ 2,51 milhões do Fundo Eleitoral. Candidato à reeleição, o governador Carlos Moisés (Republicanos) foi o que menos recebeu recursos públicos entre os principais candidatos, com pouco mais de R$ 2 milhões no total (R$ 1,8 milhão do Fundo Eleitoral e R$ 260 mil do Fundo Partidário).

O Fundo Partidário e o Fundo Eleitoral são os dois meios de financiamento público de campanhas no Brasil. O Fundo Partidário é de 1995 e é repassado anualmente às legendas para custeio de despesas. Desde 2019, a utilização foi estendida para outros fins, como impulsionamento de conteúdo na internet.

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Já o Fundo Eleitoral, apelidado de Fundão, foi estabelecido por lei em 2017 e substituiu o financiamento empresarial de campanhas. A ideia foi reduzir o risco de corrupção e de relações perniciosas entre a política e o setor privado. O Fundo Eleitoral, desde então, se tornou o principal financiador público das campanhas eleitorais.

Uso de recursos públicos em campanha (Fundo Partidário e Fundo Eleitoral)

Jorginho Mello: R$ 9 milhões

Esperidião Amin: R$ 4,94 milhões

Gean Loureiro: R$ 3,35 milhões

Décio Lima: R$ 2,51 milhões

Carlos Moisés: R$ 2,06 milhões

Fonte: TSE