Horas antes da liminar que impediu o governo de Santa Catarina de demitir professores temporários em greve e descontar os dias parados dos efetivos, o governador Jorginho Mello (PL) havia sido convencido pela Secretaria de Educação a considerar a hipótese de recontratar os professores temporários que foram demitidos por aderir à paralisação.
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A coluna apurou no bastidores que Educação aguardava o aval do governador para oferecer a “anistia” como moeda de troca ao movimento – seria concedida se os professores concordassem com o fim da greve.
O governo, no entanto, foi surpreendido pouco tempo depois com a decisão judicial que impede descontos e demissões até que a legalidade da greve seja avaliada pela Justiça. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) vai recorrer e tentará derrubar a liminar, como informou a coluna de Anderson Silva.
Justiça proíbe governo SC de demitir professores e descontar dias parados por greve
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Até terça-feira (7), 26 professores temporários tinham sido demitidos. Como a coluna informou, a ordem de demissão dos professores grevistas só foi formalizada em um ofício na segunda-feira (6). Até então, as coordenadorias haviam recebido apenas orientações verbais.