Estão avançadas as tratativas entre a prefeitura de Itajaí e a organização da The Ocean Race para que a cidade seja confirmada previamente como uma das sedes das duas próximas edições da regata, em 2027 e 2031. A confirmação poderá ser feita já na etapa final da competição, em Gênova, na Itália.

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A possibilidade foi aberta em uma reunião com a presença de Richard Brisius, o CEO da The Ocean Race, e sela uma nova etapa na relação de Itajaí e Santa Catarina com a regata volta ao mundo.

Desde 2012, quando sediou a prova pela primeira vez, Itajaí competiu com outras cidades brasileiras e de outros páises da América do Sul para garantir a stopover. Nesta edição, o governo de São Paulo e a prefeitura de São Sebastião (SP) pegaram pesado para tirar o evento de Santa Catarina. Ofereceram um valor mais alto pelos royalties e uma organizadora de renome internacional para organizar a parada. No fim, a experiencia de Itajaí falou mais alto.

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E é justamente a experiência e a identificação da cidade com a regata que motivaram a intenção de renovar previamente a parceria. O secretário municipal de Turismo, Thiago Morastoni, diz que há um sentimento de que Itajaí tomou o evento para si. A cidade acolhe a regata, e isso fez das paradas um case de sucesso tanto de público, quanto econômico. Somente em impacto de mídia – divulgação da cidade e do Estado em todo o mundo – a soma, em 2018, chegou a R$ 118 milhões em exposição.

Curiosamente, embora esta seja a quarta vez que Itajaí recebe uma parada da regata volta ao mundo, é a segunda vez que o município executa sozinho o evento. Nas duas primeiras, o acordo exigia a contratação de uma empresa externa com know how em grandes organizações. Conforme a equipe local ganhou a confiança da organização da prova, foi autorizada a fazer a parada por conta própria – e a avaliação foi de que a parceria tem sido um grande sucesso.

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A expertise alcançada com o evento ajudou Itajaí a alcançar o primeiro lugar em arrecadação com turimo no Estado nos últimos anos – número que serviu como cartão de visitas para Evandro Neiva ter deixado a cidade para assumir a Secretaria de Estado de Turismo. O desafio, agora, será manter a regata viva nos quatro anos de espera pela próxima edição. A ideia, segundo Morastoni, é criar parcerias e eventos paralelos, especialmente na área de sustentabilidade.

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