A partir da semana que vem, o campus Camboriú do Instituto Federal Catarinense (IFC) não fornecerá mais alimentação gratuitamente para os estudantes. São alunos que cursam o Ensino Técnico integrado ao Ensino Médio, e estudam em período integral.

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As refeições passarão a ser custeadas alternadamente pelo IFC, dia sim, dia não. Nas datas em que não serão gratuitas, o custo será pago pelos alunos. A exceção é para os estudantes em vulnerabilidade, que recebem Auxílio Estudantil – nesse caso, a gratuidade está mantida. Pelo menos por enquanto.

Só o campus Camboriú do IFC perdeu R$ 546 mil das verbas de custeio em 2022, o que corresponde a 10,47% do que havia sido orçado para as despesas do ano. Antes do corte das refeições dos estudantes, a unidade já havia reduzido custos demitindo terceirizados e estagiários, e cortando a alimentação gratuita dos bolsistas.

O IFC Camboriú terminará o ano com as contas no vermelho. Para 2023, o Auxílio Estudantil, que ajuda a manter estudantes que precisam de apoio financeiro familiar para continuar estudando, terão redução de 10% no benefício que recebem.

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UFSC discute

Nesta sexta-feira, o Conselho Universitário da UFSC se reúne para debater a situação econômica da universidade de acordo com as verbas disponíveis. A universidade também já anunciou que terminará o ano com déficit.

Corte de verbas

Embora o Ministério da Educação tenha voltado atrás no último anúncio de bloqueio de verbas das universidades e institutos federais, a redução orçamentária que impacta o funcionamento das unidades é anterior: o governo já havia reduzido as verbas de custeio previstas para este ano, e não há previsão de liberação de novos recursos. Só a UFSC perdeu R$ 12 milhões em 2022.

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