A informação do relator da CPI dos Respiradores, deputado Ivan Naatz (PL), de que incluirá preliminarmente o governador Carlos Moisés (PSL) entre os investigados, ainda não é consenso entre os membros da comissão. Embora o relator assegure que levará adiante a investigação, o colegiado da CPI vai definir nos próximos encontros como o assunto será tratado.
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Ainda na semana passada, um ofício do deputado Valdir Cobalchini (MDB) pediu que Moisés seja ouvido pela CPI. O ofício não havia sido votado, e o parlamentar cobrou que fosse incluído na pauta. O assunto entrou em discussão nesta quinta, e a deliberação foi de que Moisés poderá ser ouvido – mas não se falou em datas.
O governador tem a prerrogativa de participar de CPIs somente como convidado – não pode ser convocado, portanto. Ele também pode escolher data e local para depor, se for o caso.
Naatz falou em investigar Moisés devido à divulgação de uma proposta de preço de respiradores oferecida ao Estado, mais baixa do que a da Veigamed – e que teve a assinatura do governador.
Trata-se de um outro processo de compra feito pela empresa catarinense Intelbras, que continua correndo.
Presidida pelo deputado Sargento Lima (PSL), e com Naatz como relator, a CPI também tem como membros os deputados Cobalchini, Moacir Sopelsa (MDB), Felipe Estevão (PSL), Fabiano da Luz (PT), João Amin (PP), Milton Hobus (PSD) e Marcos Vieira (PSDB).
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