O Instituto do Meio Ambiente (IMA) voltou a suspender as atividades da BFP, indústria de processamento que transforma sobras de pescado em bioproteína, em Itajaí. O órgão ambiental considerou que a empresa não conseguiu ainda neutralizar o cheiro que sai da fábrica, e que provoca reclamações entre os moradores da comunidade de Arraial dos Cunha. Até a regularização, a empresa só poderá manter atividades administrativas, comerciais e retirada de efluentes.

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Governador

O próprio governador Carlos Moisés (PSL) se manifestou sobre o caso por meio das redes sociais para responder a um morador do Arraial dos Cunha, que reclamou que as famílias vivem enclausuradas devido ao mau cheiro. Em dezembro, a Gomes da Costa, que é dona da BFP, chegou a anunciar que seria revista a previsão de R$ 300 milhões de investimentos em SC caso não resolvesse o impasse com a indústria de bioproteína.

Atendeu exigências

Em nota, a BFP afirma que foi surpreendida pela decisão do IMA e que a viu como “medida extrema”, uma vez que cumpriu com todas as solicitações feitas pelo órgão ambiental ao longo do processo, e não recebeu nenhuma resposta negativa quanto aos documentos apresentados – inclusive o relatório final que demonstrou a eficiência do equipamento para neutralizar odores, adquirido e instalado por exigência do próprio IMA. A empresa esclareceu, ainda, que estava operando com licença ambiental do órgão estadual.

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