O governador Carlos Moisés (Republicanos) subiu o tom contra a paridade internacional no preço dos combustíveis nas redes sociais. A fala foi publicada em um vídeo em que o governador confere o preço da gasolina nos postos de SC.
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– Brasileiro não ganha em dólar. Logo, não pode pagar em dólar – diz.
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A paridade de preços com o mercado internacional é a principal responsável pela alta no valor dos combustíveis. A política vale desde 2017 e poderia ser rediscutida pelo governo federal, que é o maior acionista da Petrobras – mas o assunto não é colocado em pauta. Atrelada ao dólar, a paridade pode “consumir” a recente redução de ICMS dos combustíveis e tornar a medida inócua.
A fala sobre a política de preços aponta uma discreta mudança no discurso do governador sobre a questão do preço dos combustíveis em relação aos últimos dias. Na semana passada, ao anunciar a redução de ICMS, Moisés evitou falar das consequências para o caixa do Estado – uma perda estimada em R$ 5 bilhões.
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Santa Catarina já cobrava as menores alíquotas de ICMS do país – 25% na gasolina, por exemplo. Como o imposto já estava congelado há um ano, o percentual reduziu em relação ao preço e estava em cerca de 20%, por isso o impacto não é tão alto como no Rio de Janeiro ou Minas Gerais, onde o tributo era de 34% e 31%, respectivamente.
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