O setor hoteleiro tem apelado às prefeituras no Estado para conseguir um respiro econômico em meio à crise causada pela pandemia. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Santa Catarina (ABIH-SC) tem requisitado alívio em tributos municipais, como IPTU e taxa de lixo, que pesam no orçamento em época de baixa movimentação de turistas. Até agora, no entanto, nenhuma prefeitura cedeu à solicitação.
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O empresário Rui Schürmann, presidente da ABIH-SC, diz que os municípios alegam amarras legais para negar o auxílio. Em especial, o comprometimento com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A hotelaria é um dos setores econômicos mais afetados pelo agravamento da pandemia no Estado. Ainda durante a temporada de verão, a expectativa do empresariado era de que o mês de março, que tradicionalmente é de bom movimento no Litoral, trouxesse alguma recuperação. A situação sanitária, no entanto, levou a uma enxurrada de reservas desfeitas e intensificou os prejuízos.
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O impacto é ainda maior para hotéis executivos, especializados em atender quem viaja a negócios. Empresários ouvidos pela coluna relatam que a situação é “dramática” e dizem que o setor encontra portas fechadas tanto no Estado, quanto no governo federal.
Embora o presidente da Santur, Mané Ferrari, tenha amplo apoio do setor, a queixa é de que o diálogo não se estende a outras áreas do governo. Os hoteleiros não conseguem, por exemplo, acesso às linhas de crédito disponibilizadas pelo Governo do Estado e pelo governo federal.
O setor do turismo, no qual estão inseridos os hotéis, responde por 12,5% do PIB de Santa Catarina.
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Controle
O impacto da pandemia sobre o turismo está ligado à falta de controle do coronavírus. Margot Liborio, presidente do Balneário Camboriú Convention & Visitors Bureau, diz que, com a pandemia “minimamente controlada”, a demanda retorna gradativamente.
Isso foi sentido ao longo do ano passado, nos meses de melhora dos indicadores sanitários. A impressão do mercado é que, quando há sensação de segurança, as pessoas voltam a viajar.
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