História das mulheres de SC será obrigatória nas escolas públicas e privadas

Três professoras da Universidade Federal de Santa Catarina prepararam subsídios para colocar em prática a lei que determina a inserção da história das mulheres do campo e da cidade no currículo das escolas públicas e privadas do Estado. A ideia é corrigir a invisibilidade na história, em geral eternizada por figuras masculinas.

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Cristina Scheibe, Joana Maria Pedro e Teresa Lisboa, todas integrantes do núcleo de Estudos em Gênero da UFSC, fizeram uma lista preliminar de mulheres catarinenses relevantes em diferentes setores, e incluíram subsídios como livros e trabalhos acadêmicos que ajudarão os professores a elaborarem os conteúdos.

As referências foram divididas entre mulheres precursoras, mulheres na Guerra do Contestado, na política, na religião, na literatura e nas artes, nos movimentos sociais. As sugestões incluem nomes como os de Anita Garibaldi e Antonieta de Barros – duas das mais relevantes figuras históricas femininas no país – e também outros menos conhecidos.

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A listra traz nomes como o de Chica Pelega e Maria Rosa, que tiveram papel importante na Guerra do Contestado, Santa Paulina, Beata Albertina, Irmã Edwiges – uma das fundadoras de um grupo de religiosas que decidiu viver na periferia para ajudar pessoas vulneráveis -, e Irmã Olímpia Gayo, de Lages, que fundou a Pastoral das Mulheres Marginalizadas. Também foram incluídos conteúdos específicos sobre mulheres negras e indígenas em Santa Catarina.

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A lei que determina a inclusão das mulheres no currículo escolar foi proposta pela deputada Luciane Carminatti (PT) e assinada pela Bancada Feminina. Aprovada em setembro do ano passado pela Alesc, foi sancionada pelo governador Carlos Moisés. Com isso, as escolas públicas e privadas de SC terão até outubro para colocar o conteúdo na grade.

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