A inoperância do helicóptero da Polícia Militar em Balneário Camboriú virou caso para o Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC), por suspeita de dano ao erário. O conselheiro Luiz Eduardo Cherem pediu à presidência do TCE que seja instaurado procedimento para apurar eventual falta de manutenção regular e de espaço apropriado para manter a aeronave.
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O helicóptero passou toda a temporada de verão “baixado”, isto é, sem operar – justamente no período em que a cidade recebe mais de um milhão de turistas.
O helicóptero da PM em Balneário Camboriú é fruto do maior acordo ambiental já feito em Santa Catarina – uma compensação de construtoras pela utilização de uma lei que autorizou aumento de potencial construtivo, e posteriormente foi considerada irregular. A aeronave custou R$ 8 milhões.
Segundo informações da PM, em nota, a inoperância do helicóptero ocorre por problemas técnicos, em um módulo do motor da aeronave. “A garantia do serviço foi acionada, sendo que desde então estão sendo providenciados os reparos necessários para restabelecimento dos serviços no tempo mais breve possível”, afirma a Polícia Militar.
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Esta não é a primeira vez que o helicóptero deixa de ser utilizado. Em julho de 2022, a coluna revelou que o helicóptero havia sido baixado por problemas de corrosão. Um dos motivos era a falta de um hangar.
A estrutura fazia parte do Termo de Ajuste de Conduta que resultou na compra da aeronave, mas acabou “travada” por questões documentais do Batalhão da PM em Balneário, que tinha pendências no registro de matrícula. O impasse foi resolvido recentemente, e a obra do hangar deve começar nas próximas semanas, também de acordo com a PM.