Em lados opostos no espectro político, o governador Jorginho Mello (PL) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, têm falado a mesma língua quando o assunto é comércio eletrônico. Tanto a proposta apresentada pelo governo do Estado para aumentar a arrecadação, quanto a anunciada pelo governo federal, falam na taxação do e-commerce – o que inclui sites populares como Shein, AliExpress e Shopee.
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A medida ajudará a incrementar o caixa. O Ministério da Fazenda calcula que as vendas online nos sites que “driblam” a Receita Federal deixem de arrecadar e R$ 7 a 8 bilhões ao ano. Além disso, a taxação também atende as grandes redes varejistas, como Magazine Luiza e a catarinense Havan, que vêm reclamando de concorrência desleal com os sites estrangeiros que escapam dos impostos.
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O resultado, no entanto, deverá ser um aumento generalizado de preços nesses sites reconhecidos pelo baixo custo das mercadorias – o que vai gerar reclamações por parte dos consumidores.
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