A guerra interna do PL em Balneário Camboriú, que parecia resolvida com a desistência do deputado Carlos Humberto (PL) de disputar a prefeitura, ganhou um capítulo decisivo às vésperas da convenção municipal do partido. Um grupo de filiados entrou na Justiça questionando a composição da executiva municipal, com ameaça de complicar o projeto do prefeito Fabrício Oliveira (PL).
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Em Balneário Camboriú, o governador Jorginho Mello (PL), presidente estadual do partido, deixou as definições a cargo do prefeito – um movimento que contou com a interlocução do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Fabrício rejeitou Carlos Humberto e escolheu o estreante Peeter Grando (PL) para disputar as eleições pelo partido.
A ação movida pelos correligionários alega que, dos sete membros da executiva municipal do PL, quatro ainda não estavam filiados no partido quando foram anunciados. A comissão executiva foi nomeada em 6 de março, mas os documentos anexados ao processo informam que a filiação de fato ocorreu apenas em 5 de abril.
Se o argmento for aceito pela Justiça Eleitoral, isso pode deslegitimar a convocação da convenção para a próxima segunda-feira, 5 de agosto. Entre os membros da executiva com a ata de filiação questionada está Christina Barrichello, que é cotada para ser candidata a vice ao lado de Peeter Grando.
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E Carlos Humberto?
O deputado Carlos Humberto Silva, que é líder do governo Jorginho na Alesc, não integra o grupo de filiados ao PL que questiona a executiva municipal. Mas lançou um projeto paralelo, com seu pai e homônimo, Carlos Humberto, pelo Democracia Cristã. Nesta semana, o partido (e Carlos Humberto pai) anunciou apoio à candidatura de Juliana Pavan (PSD), na oposição.