Santa Catarina terá reforço nas ações contra facções criminosas e crimes de lavagem de dinheiro, em uma união de esforços entre a Polícia Federal, a Polícia Civil e a Polícia Penal. O Estado passa a integrar a rede de Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCO), que foi instituída em todo o país em julho pelo Ministério da Justiça, como parte do pacote de ações contra o crime.
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Não há hierarquia entre as corporações, mas a gerência das operações será do experiente delegado da Polícia Federal Nelson Napp, que nos últimos seis anos chefiou o grupo de combate a entorpecentes na PF em Santa Catarina. A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal também foram convidadas, mas ainda não assinaram convênio.
A base da força-tarefa é a integração. O grupo segue o modelo norte-americano, em que cada instituição trabalha em paralelo e troca informações para fins de inteligência.
Estão na mira do FICCO as ações do crime organizado com enfoque em facções criminosas, trafico de drogas, roubo, furto e lavagem de dinheiro – um tipo de crime bastante comum em Santa Catarina. O estado é alvo recorrente de operações que miram na organização financeira dos grupos criminosos. Com o grupo especial, a tendência é que esse tipo de ação ganhe mais força em SC.
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