O grupo de Whatsapp que reunia os deputados estaduais de Santa Catarina foi deletado pelo presidente da Alesc, deputado Mauro de Nadal (MDB). O motivo foi o excesso de bate-boca virtual entre os parlamentares.
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O clima do grupo, que já andava pouco republicano, pegou fogo depois da sessão do Tribunal de Julgamento que arquivou o segundo processo de impeachment contra Moisés, no dia 7 de maio. Para além do debate em relação ao resultado, a discussão descambou para ‘lavação de roupa suja’.
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A confusão teria começado com um comentário do deputado Ivan Naatz (PL), que criticou o arquivamento do impeachment. Ele foi respondido por Maurício Eskudlark (PL), seu colega de partido, que defendeu a legitimidade do resultado.
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Mas não foi só o PL que expôs as arestas internas. Em meio ao debate também veio à tona o racha do PSL, com ‘cutucões’ entre a deputada Ana Campagnolo, atual líder do partido na Alesc, e o deputado Sargento Lima, cujo voto mudou o rumo do impeachment e colocou Daniela Reinehr temporariamente no governo, interditando a possibilidade do ‘governo do Legislativo’ que despontava com a hipótese de impedimento do governador e da vice, no ano passado.
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Em uma sequência de prints que foi parar nas redes sociais, Sargento Lima se mostra irritado e Maurício Eskudlark (PL) reclama do palavreado do colega.

A Alesc não se manifesta sobre o grupo ‘deletado’ dos deputados. Internamente, a posição é de que o fórum de discussões não estava sendo usado de forma adequada.
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