Na semana em que a disputa do Governo do Estado começa a tomar forma em SC, com a filiação do governador Carlos Moisés ao Republicanos, o nome do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), voltou a figurar entre os possíveis candidatos.
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O prefeito esteve em Florianópolis na última terça-feira (8), a pedido da bancada estadual e federal de seu partido e de membros da própria executiva, que defendem seu nome para liderar o projeto. Conversou com lideranças do União Brasil, PP e PSDB, que ensaiam uma composição com o PSD. Mas pediu tempo para avaliar o cenário. À coluna, ele disse que tomará a decisão final sobre a pré-candidatura até o dia 25 de março.
Até lá, Jão Rodrigues pretende estender as conversas e analisar o cenário eleitoral. Diz que vai “avaliar o sentimento dos catarinenses”.
O impasse, para o prefeito, é renunciar à prefeitura de Chapecó em primeiro mandato. Mas a guinada, que já foi considerada improvável, neste momento não é descartada. Não seria a primeira vez: João Rodrigues já abriu mão de um primeiro mandato como prefeito de Pinhalzinho, em 1998, para concorrer a deputado estadual.
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Bolsonarista, João Rodrigues tem imposto uma condição para tocar o projeto. Quer que os partidos inseridos estejam alinhados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) ou, no mínimo, que não sejam oposição.
O PSD, seu partido, já tem o ex-governador Raimundo Colombo como pré-candidatíssimo ao governo. A executiva estadual se prepara para uma pesquisa eleitoral ampla, para embasar as decisões sobre o projeto.
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Disputa por Bolsonaro
A possível entrada de João Rodrigues na disputa mexe com o cenário, especialmente na raia bolsonarista. A eventual candidatura do prefeito de Chapecó será uma pedra no sapato do senador Jorginho Mello (PL), que busca consolidar o selo de candidato do presidente. Se a disputa se confirmar, a tendência é que Bolsonaro se mantenha neutro e evite escolher um palanque único em Santa Catarina.
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