A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada à Alesc pelo governo do Estado traz uma diferença gritante no Risco Fiscal do orçamento para 2023. Em comparação com o ano passado, R$ 12 bilhões “sumiram” da planilha do Risco Fiscal, que reúne as dívidas do Estado e o passivo judicial – pendências que poderão se transformar em débitos, dependendo do resultado das ações na Justiça.

Continua depois da publicidade

Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp

Em 2021, a LDO registrou R$ 15,2 bilhões em Risco Fiscal. Desta vez, o valor é de R$ 3,2 bilhões. Deixaram de ser informados, por exemplo, passivos judiciais e débitos do Invesc.

A Secretaria da Fazenda explicou que a diferença na LDO ocorre porque uma portaria, publicada no ano passado, estabeleceu novos critérios para que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) considere ações movidas contra o governo, autarquias e fundações como riscos fiscais e passivos contingentes.

Essa mudança de entendimento já foi utilizada na prestação de contas do Governo do Estado, no fim do ano passado. A coluna apurou que há um movimento na Alesc para pedir explicações formais ao governo.

Continua depois da publicidade

Participe do meu canal do Telegram e receba tudo o que sai aqui no blog. É só procurar por Dagmara Spautz – NSC Total ou acessar o link: https://t.me/dagmaraspautz

Leia mais​

Convocada por engano em concurso em SC, candidata vai receber indenização após largar emprego

Porto de Itajaí pode ficar com chineses ou árabes após leilão

“Jeitinho” na lei vai ajudar prédio de 140 andares em Balneário Camboriú; entenda

Guarapuava e Criciúma: por que o novo cangaço mira cidades de médio porte

Portuários vão a Lula contra desestatização do Porto de Itajaí prevista por Bolsonaro