O projeto da Faculdade Gratuita chegará à Alesc com um artigo que estabelece que serão aceitos somente estudantes em primeira gradução. Apesar disso, o governo já admite a possibilidade de que a vedação seja alterada pelos deputados – e sinalizou que não irá se opor à mudança, se ela vier do Legislativo.
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O governo utilizou como base programas federais de concessão de bolsas de estudo, que também são direcionados a estudantes de “primeira viagem”. Ao longo dos últimos dias, no entanto, a informação de que o projeto trará o direcionamento para primeira graduação provocou alvoroço entre estudantes que já têm uma faculdade e vinham se preparando para prestar vestibular do sistema Acafe, mirando na concessão de bolsas. Um grupo de estudantes chegou a formular uma carta para o governo, pedindo que a regra seja revista.
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De acordo com a Casa Civil, a decisão foi por manter o projeto que será enviado à Alesc com o limitador. Mas alguns deputados já sinalizaram a intenção de propor uma emenda para alterar a regra, e o governo se dispôs a manter essa alteração caso seja aprovada.
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A expectativa é que o projeto receba uma série de modificações na Alesc. Um dos principais impasses diz respeito à participação das universidades privadas no programa. O governo direcionou a Faculdade Gratuita às universidades comunitárias do sistema Acafe, e abriu espaço para mais duas filantrópicas nesta semana. Mas o lobby das privadas tem sido intenso, e muitos parlamentares estão convencidos da necessidade de incluí-las no projeto.
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