A CPI da Covid aprovou na manhã desta quarta-feira (26) a convocação do governador Carlos Moises (PSL) para depor. Ao todo, nove governadores e um ex-governador foram chamados a prestar esclarecimentos. O foco é apurar eventual desvio de recursos federais durante a pandemia. 

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No caso de SC, as investigações devem se concentrar sobre a compra de respiradores, que foi feita com recursos estaduais. A fraude rendeu ao governo uma CPI na Alesc, um processo de impeachment contra o governador e uma operação da Polícia Federal

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O relatório da PF concluiu que Moisés não teve participação direta na compra dos respiradores. Com isto, a apuração foi arquivada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e enviada ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), para que dê sequência aos procedimentos em relação aos demais investigados.

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Além de Moisés, serão convocados os governadores do Amazonas, Wilson Lima; do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; do Amapá, Waldez Góes; do Pará, Helder Barbalho; de Rondônia, Marcos Rocha; de Roraima, Antonio Denarium; do Tocantins, Mauro Carlesse; de Tocantins e Wellington Dias, do Piauí. Integra a lista o governador impichado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

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Novo foco

A convocação dos governadores atende a um pedido dos senadores governistas, que integram a CPI da Covid, para que os holofotes da investigação sejam apontados para as suspeitas de desvios de recursos federais. A ideia é retirar o foco das ações e omissões do governo Bolsonaro, que concentraram a apuração até agora e que têm causado desgaste para o presidente da República.

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Ainda na terça-feira, ao saber da possibilidade de ser chamado pela CPI, Moisés se manifestou nas redes sociais. Ele disse que o Estado enviará ao Senado todos os documentos que integram as investigações sobre os respiradores. O governador também ‘cutucou’ o senador Jorginho Mello (PL), único catarinense a integrar a Comissão. 

Moisés afirmou que a inclusão de seu nas investigações da CPI é um “factóide”.

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