O governador Carlos Moisés está de malas prontas para deixar o PSL. A hipótese da desfiliação já vinha sendo discutida há meses, desde antes do processo de impeachment. De volta ao governo, e motivado pelas novas costuras políticas, Moisés deve formalizar a saída nos próximos dias.

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Apesar de ter se aproximado de outros partidos nesta ‘nova fase’ do governo, a intenção do governador é não se filiar a nenhuma legenda – pelo menos por enquanto. Conselheiros já haviam recomendado a Moisés que se manter sem partido garantiria um melhor trânsito com as legendas neste momento. O governador seguirá, desta forma, o caminho do presidente Jair Bolsonaro, que ainda não definiu por qual partido pretende tentar a reeleição.

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Para além da governabilidade, teriam pesado na decisão também as relações internas. O relacionamento com o presidente da sigla, deputado federal Fabio Schiochet, já foi melhor. Além disso, o PSL está rachado no Estado entre uma ala que apoia Moisés, como o deputado Coronel Mocelin, e outra que está rompida com o governador desde o primeiro ano de mandato – grupo puxado especialmente pelos deputados Ana Campagnolo e Jessé Lopes.

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