A JBS, gigante brasileira que é a maior processadora de carnes no mundo, comemora os resultados da instalação de uma indústria de biocombustível em Santa Catarina. A fábrica, em Mafra, começou a operar em janeiro e dobrou o volume de produção de combustível alternativo pela empresa em um momento estratégico, em meio à crise mundial do petróleo. O investimento em SC é de R$ 180 milhões.

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Com a nova fábrica, a JBS passou de 350 milhões de litros de biocombustíveis por ano – quantidade produzida nas indústrias de Lins (SP) e Campo Verde (MT) – para 720 milhões de litros anuais. Em Mafra, a produção é de 370 milhões de litros.

O biodiesel utiliza fontes orgânicas, como gordura vegetal ou animal, e vem ganhando fôlego mundial, tanto com as discussões sobre alternativas aos combustíveis fósseis, quanto na esteira do impacto do preço do petróleo. A JBS usa sebo bovino e soja. Na indústria de Mafra, o combustível é feito com óleo de fritura reciclado e com o óleo que sai da produção de farelo de soja para ração.

A escolha de Mafra, no Planalto Norte, para a instalação da indústria, levou em conta a facilidade logística – uma parte da produção é embarcada no Porto de Paranaguá (PR) – e a proximidade da Refinaria Presidente Getúlio Vargas, que fica em Araucária (PR) e absorve a maior parte da produção nacional de biodiesel. Desde 2002, ele entra na composição do diesel vendido no país.

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