O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), participa nesta quinta-feira (14) da reunião virtual agendada pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O encontro deve pressionar por uma posição mais clara do Ministério em relação ao início da vacinação contra a Covid-19, inclusive os detalhes logísticos. 

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A FNP reúne os prefeitos das capitais e de cidades com mais e 200 mil habitantes. Ainda não foi confirmada a presença de outros prefeitos de Santa Catarina.

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O encontro será comandado pelo prefeito de Campinas (SP), Eduardo Donizette (PSB), que preside a FNP. Nas redes sociais, ele confirmou que estará pessoalmente junto do ministro. Os demais prefeitos participarão virtualmente. São mais de 100, e os secretários municipais de Saúde também deverão acompanhar a reunião.

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“O que queremos é um posicionamento urgente sobre como e quando se dará a imunização dos brasileiros”, escreveu o presidente da Frente nas redes sociais.

Gean Loureiro disse à coluna que a expectativa será ter dados concretos sobre a disponibilidade e logística de entrega das vacinas nos municípios após a aprovação das vacinas pela Anvisa. 

– O presidente Jonas Donizetti da FNP vai abrir a palavra para alguns prefeitos de capital e vou detalhar a expectativa e necessidade de termos o mais rápido possível a quantidade necessária. É que estamos preparados para aplicação no grupo prioritário.

O prefeito afirmou que a Capital tem reservadas mais de 300 mil seringas, e avalia ter vacinadores suficientes – são 500. Florianópolis tem 49 refrigeradores e seis ultrafreezers, que estão na UFSC e no instituto R3, no Rio Vermelho, que poderão ser usados caso a vacina a ser aplicada dependa de maior refrigeração. A estratégia prevista, no momento, incluirá vacinação externa nos asilos de idosos, locais de atuação dos profissionais de saúde e drive thru.

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A pressão dos prefeitos ocorre diante de uma posição titubeante do Ministério da Saúde. Embora ainda dependa da aprovação das vacinas Coronavac e AstraZeneca na Anvisa, o governo não tem sido claro sobre processos que poderiam ser adiantados, como o alinhamento logístico do esquema de vacinação. O ministro Pazuello chegou a afirmar, esta semana, que os brasileiros seriam vacinados no “dia D” e na “hora H”.

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