O ministro da Justiça, Flavio Dino, informou neste sábado (8), pelas redes sociais, que serão adotadas “providências cabíveis” contra agentes públicos federais que atuaram na Operação Ouvidos Moucos, que levou à prisão e motivou a morte do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, em 2017.
Continua depois da publicidade
Saiba como receber notícias do NSC Total no WhatsApp
A decisão foi tomada após o Tribunal de Contas da União (TCU) ter considerado improcedente e arquivado uma representação que envolvia o programa Universidade Aberta do Brasil (UBA), o mesmo que motivou a operação da Polícia Federal. A coluna publicou a respeito na manhã deste sábado.
TCU descarta irregularidade em programa da UFSC que motivou prisão e morte do reitor Cancellier
“Com base na decisão do TCU sobre as alegações contra o saudoso reitor Luiz Carlos Cancellier, da UFSC, na próxima semana irei adotar as providências cabíveis em face de possíveis abusos e irregularidades na conduta de agentes públicos federais”, afirmou o ministro em publicação no Twitter.
Continua depois da publicidade
O jornalismo falhou no caso que levou à morte trágica o reitor Cancellier
A Operação Ouvidos Moucos foi conduzida pela delegada Érika Marena, da Polícia Federal, que integrou a Operação Lava Jato. Espetaculosa, a operação ficou conhecida pelos métodos lavajatistas. Suspeito de obstruir invetigações, Cancellier foi algemado, despido e proibido de voltar à UFSC. Dias depois, cometeu suicídio em Florianópolis.