O juri popular do arquiteto Lucas Spernau começou por volta das 10h desta quinta-feira no fórum de Balneário Camboriú, e a primeira testemunha a ser ouvida foi Cleverson Silva Gomes, 39 anos, filho do taxista Natalino Gomes, uma das três vítimas fatais do acidente ocorrido em dezembro de 2009. O salão do júri está lotado.

Continua depois da publicidade

À NSC, Cleverson disse que é difícil relembrar da morte do pai, 10 anos depois.

— O acidente aconteceu dia 20, no dia 25 seria aniversário dele. O Natal da nossa família acabou – afirmou.

Cleverson é o único dos filhos de Natalino a acompanhar o julgamento. Uma irmã, que vive no Rio Grande do Sul, passou mal e não conseguiu vir a Balneário Camboriú.

O julgamento segue com o depoimento de Karina da Silva, a única vítima que sobreviveu ao acidente. Ela afirmou que não lembra do que ocorreu no momento da batida, e disse que recebeu apoio financeiro da família de Spernau nos últimos 10 anos. Lucas Spernau arcou com o tratamento de saúde e com indenizações.

Continua depois da publicidade

Os advogados que representam Spernau no júri popular, Juliano Cavalcanti e Flávio Schlickman, disseram que pretendem comprovar que as versões que vieram à tona na época do acidente não correspondem às realidade. Afirmaram, ainda, que esperam um julgamento técnico.

— Se for técnico, será justo – afirmaram.