A Secretaria da Fazenda deu início à revisão do Panorama de Contas, uma análise da saúde financeira do Estado que avalia os últimos 10 anos. Essa análise estendida foi implementada pelo secretário Cleverson Siewert a partir de 2023, e dá um diagnóstico ampliado ao governo sobre o vaivém das finanças. O panorama é apresentado antes do balanço anual.

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É dessa análise que saem medidas como o ajuste fiscal (Pafisc), que incluiu entre as metas frear o crescimento da folha – atualmente, em cerca de R$ 20 bilhões – e apertou o cinto nos gastos internos das secretarias.

Na revisão de 2024 havia apontamentos quanto à expectativa da continuidade do Pafisc e do programa de recuperaçao de débitos com ICMS. Ao longo do ano, a renegociação alcançou R$ 3,5 bilhões – um resultado melhor que o planejado, que refletirá nas contas nos próximos anos.

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No entanto, outra medida prevista, a redução de incentivos fiscais, ainda não foi implementada. O Estado propôs enxugamento em três setores, mas ainda aguarda votação na Alesc.

O panorama de contas é um termômetro importante para o governo Jorginho a esta altura, quando inicia a segunda metade da gestão. A tendência é que o governo “abra a mão” nos últimos dois anos, mirando na disputa à reeleição em 2026. Para isso, precisa de dinheiro em caixa.