O PL está perto de resolver um dos principais impasses nas eleições municipais deste ano em SC (pelo menos até agora): a sucessão em Balneário Camboriú, cidade que é governada pelo partido, mas onde há um racha entre o grupo do atual prefeito, Fabrício Oliveira (PL), e o do deputado estadual Carlos Humberto (PL).
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Fabrício e Carlos Humberto se elegeram juntos duas vezes, como prefeito e vice, mas as relações pessoais nunca foram das melhores. Até que o caldo entornou nos últimos meses, com ataques trocados publicamente e a “batata quente” jogada no colo do presidente do partido, o governador Jorginho Mello (PL).
A solução que se desenha passa, digamos assim, por um “elemento divino”. Candidato preferido de Fabrício para o PL, o ex-prefeito Rubens Supernau – que tem a seu favor duas gestões bem avaliadas em Balneário Camboriú – confessou a aliados que não está confortável com a possibilidade de disputar a prefeitura em uma “eleição pesada” contra Juliana Pavan (PSD).
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Ocorre que Rubens é padrinho de Juliana, com quem tem relações familiares e políticas de longa data. Além de amigo, foi secretário de Planejamento e vice-prefeito ao lado do ex-governador Leonel Pavan, pai de Juliana.
Com o recuo de Rubens Spernau, entende-se dentro do PL estadual que o prefeito Fabrício Oliveira não tem uma alternativa viável para contrapor o projeto de Carlos Humberto. A tendência é que o partido confirme o nome dele para concorrer à prefeitura em Balneário Camboriú na semana que vem, com o aval do governador.
Se o deputado terá o apoio do atual prefeito, são outros quinhentos.
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