O ex-prefeito de Balneário Camboriú, Edson Piriquito (Republicanos), enviou nota em resposta à coluna sobre suas críticas ao plantio de restinga na Praia Central. Ele contesta a informação de que a instalação de dunas de contenção faça parte dos condicionantes ambientais da obra, e defende que deveria haver consulta em audiência pública. Afirma, ainda, que não é contrário à restinga “onde já há essa vegetação”.

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Especialistas têm reforçado a importância das dunas e da restinga para proteger as praias da erosão e o avanço do mar. No caso da Praia Central de Balneário Camboriú, a instalação é considerada necessária à manutenção das obras de alargamento.

O que diz Piriquito:

“1) O assunto específico da implantação da restinga e de dunas não foi discutido e sequer apresentado em audiência pública específica para esse tema;

2) A Praia Central tem uma situação urbana consolidada de Praia sem restinga e já foi antropizada há mais de 50 anos;

3) Estão previstas implantação de dunas de 1 metro a 1,5m, conforme documento anexo a esse conteúdo, e que mesmo sendo vegetação rasteira, como defende a administração municipal, tais fatos não foram publicizados com clareza; E, deverão sim se tornar uma barreira visual;

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4) Que não existe um estudo técnico, específico, que aponte que a compensação tenha que ser feita, obrigatoriamente, por meio da implantação de restinga, sob riscos à obra de alargamento de faixa de areia;

5) Que o RIMA não consta a implantação de dunas ou restinga como medida compensatória e sim investimentos no Parque Raimundo Malta.

Destaca-se ainda:

Que somos defensores da manutenção e preservação da restinga nas praias onde já há essa vegetação, como as praias agrestes, por exemplo, o que não é o caso da Praia Central.

Já demonstramos nosso apreço e respeito ao meio ambiente e temos ações claras disso, durante nossa administração, criando a guarda ambiental, não autorizando empreendimentos na Praia de Taquarinhas, construindo uma nova rede de esgoto que ampliou a eficiência do tratamento do esgoto de 40% para 98% e plantamos as árvores das grandes avenidas de Balneário Camboriú.

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A voz do povo deve ser ouvida, caso após as explicações técnicas ele se manifesta e a favor da implantação da restinga, a voz da coletividade é soberana e deve ser respeitada, por isso defendo a necessidade de uma audiência pública”.

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