O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que defendeu a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), chamou de “aberração” o impeachment contra o governador Carlos Moisés (PSL). Ele se referia ao primeiro processo aberto pela Alesc, que analisou o reajuste aos procuradores estaduais.

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– Do fundo do coração, era uma aberração. Uma gratificação que tinha sido paga a procuradores, um verdadeiro absurdo. A vice, que ficou pouco tempo no cargo, foi também colocada no processo de impeachment. Uma verdadeira barbaridade.

A fala do ex-ministro ocorreu em uma live com a advogada catarinense, Isabela Medeiros, e a conselheira da OAB nacional, Luciane Nepomuceno. O assunto era a CPI da Covid, e os processos de impeachment acabaram vindo à tona. 

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Cardozo, que chegou a ser consultado pela defesa de Moisés sobre o conteúdo do primeiro impeachment – e por isso conhecia o processo – disse que se esperava uma “banalização” dos impedimentos depois que Dilma foi derrubada e falou sobre as consequências de uma ação como essa.

– É o resultado de um impeachment mal posto, que gera consequências cujo terremoto permanece. 

> Veja como foi a sessão que avaliou o impeachment de Moisés no caso dos respiradores

Moisés será julgado pelo segundo processo de impeachment no dia 7 de maio. Desta vez, o assunto é a compra dos respiradores por R$ 33 milhões. O governador foi afastado na primeira fase do Tribunal de Julgamento.

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