A arrecadação de Santa Catarina aumentou 41,99% em junho, em comparação com o mesmo período no ano passado. O resultado do mês chegou a R$ 2,99 bilhões.
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A variação foi “turbinada” na comparação devido ao baixo desempenho no primeiro semestre de 2020, quando a economia estava altamente impactada pela pandemia. Mas, mesmo quando a análise leva em conta período anterior, o resultado é positivo: o crescimento foi de 21%, em comparação com junho de 2019.
Só e ICMS – imposto por circulação de mercadorias e serviços – a arrecadação alcançou R$ 2,37 bilhões no último mês. O crescimento foi de 48,4%, em comparação com 2020.
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Os dados são do Sindicato dos Fiscais da Fazenda do Estado de Santa Catarina (Sindifisco/SC), e foram divulgados nesta segunda-feira (5). Segundo o presidente da entidade, auditor fiscal José Antônio Farenzena, dois fatores influenciaram no resultado. Por um lado, a retomada econômica de Santa Catarina, que garantiu bons resultados de arrecadação. Por outro, a eficiência do controle e monitoramento do fisco. Nas gerências regionais da Secretaria de Estado da Fazenda, o volume de arrecadação quase dobrou em comparação com o ano anterior.
Entre os setores econômicos, o destaque ficou com o setor de automóveis e autopeças, que teve 150,3% de crescimento, e com a indústria têxtil, que registrou 80,2% de incremento. Também tiveram alta expressiva os setores de combustíveis (73,7%), materiais de construção (52,4%), transportes (50,3%), indústria metalmecânica (47,2%), agroindústria (36,3%) e energia (33,1%).
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A expectativa do Fisco é pela manutenção do ritmo de crescimento na arrecadação. A partir de julho, segundo Farenzena, a expectativa é que os dados de comparação com 2020 se tornem mais sólidos – ocorre que o segundo semestre do ano passado já representou um aumento expressivo na atividade econômica, mesmo com a continuidade da pandemia.
Dinheiro em caixa, cobrança em vista
Com folga na arrecadação, aumentam as cobranças sobre o Estado em relação aos investimentos. O governo tem anunciado a intenção de executar uma série de obras de infraestrutura – pacote de R$ 5 bilhões – e acenou aos servidores com possibilidade de reajustes na Educação, Saúde e Segurança Pública.
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Mas o bom resultado tende a entrar também nas discussões sobre a Reforma da Previdência, que o governo enviou à Alesc. Nesta segunda-feira, uma nota conjunta de cinco entidades de classe cobrou o que chamou de “aspectos desproporcionais” na proposta do governo.
Assinam a nota a Associação Catarinense do Ministério Público, Associação dos Magistrados Catarinenses, Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos do Estado de Santa Catarina, Associação dos Procuradores do Estado de Santa Catarina e Sindicato dos Fiscais da Fazenda do Estado de Santa Catarina
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