O gargalo da BR-101 entre Itapema e Balneário Camboriú, alcançando Itajaí e além, tornou o trecho um dos principais entraves à mobilidade rodoviária em Santa Catarina. O alto fluxo faz com que não haja mais horário e pico: há congestionamentos e filas a qualquer hora do dia, em qualquer dia da semana. O que antes era exceção, virou a regra.

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As principais soluções que estão em pauta incluem a extensão de marginais, para reduzir o trânsito intermunicipal, e uma nova ponte sobre o Rio Itajaí-Açu, para acelerar o escoamento de tráfego. São obras que dependem da repactuação do atual contrato com a Arteris Litoral Sul, concessionária que administra o trecho Norte da rodovia.

Mas o fluxo de veículos e a posição estratégica da região, que une uma grande demanda turística a um pujante crescimento econômico, com trânsito intenso de caminhões-contêineres, exige uma alternativa.

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Há um projeto no Estado para uma rodovia paralela à BR-101, que segue em análise. Mas uma obra como essa tem um alto custo, em execução e desapropriações. Uma saída seria a construção de um Contorno Viário, semelhante ao da Grande Florianópolis, para afastar do fluxo regular da região os veículos que se dirigem a outros destinos.

É fundamental que o Estado e o governo federal discutam saídas factíveis para desafogar o trânsito na região a médio prazo – sob o risco de inviabilizar o desenvolvimento de uma das regiões econômicas que mais crescem no Brasil.

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